De janeiro a outubro de 2018, foram pagos pouco mais de R$ 510 milhões em auxílio-reclusão para as famílias de 47 mil presos. Criminosos viram nesses números e – nas fragilidades de controle – uma oportunidade para a fraude. A Polícia Federal descobriu uma quadrilha que forjava vínculo de emprego entre presidiários e empresas de fachada em diversas regiões do país. Para aplicar o golpe, a quadrilha utilizava até documentos de pessoas inocentes.
O auxílio-reclusão é um benefício pago pelo INSS apenas aos dependentes de pessoas presas em regime fechado ou semiaberto, desde que até o momento da prisão ela estivesse trabalhando, contribuindo para a Previdência e fosse considerada de baixa renda. Para que os dependentes tenham direito ao benefício, é necessário também que o último salário recebido pelo trabalhador esteja dentro do limite previsto pela legislação (atualmente, de R$1.319,18).
Confira a reportagem especial do Fantástico, que foi ao ar no último domingo: aqui.