Na última quinta-feira (20), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciou a prova de vida por biometria facial. De acordo com Leonardo Rolim, presidente do INSS, a experiência piloto alcançará cerca de 500 mil pessoas que não fizeram a prova de vida até fevereiro deste ano e terão uma nova oportunidade.
O projeto foi desenvolvido em parceria com a Secretaria de Governo Digital (SGD) do Ministério da Economia, a Dataprev e o Serpro. Os primeiros contatos com os segurados que participarão desta primeira etapa já começaram a ser realizados por meio de mensagens enviadas por SMS, Central 135 e e-mail. São segurados que, em sua maioria, já deveriam ter realizado o procedimento da prova de vida, portanto, é importante que realizem o procedimento, se forem contatados pelo INSS.
Para Rolim, a prova de vida digital é mais uma inovação do INSS para facilitar a vida do cidadão, a fim de evitar que ele tenha que se deslocar para o banco neste momento de pandemia. O beneficiário que participar do piloto e realizar a prova de vida por biometria terá o procedimento efetivado. Ou seja, não é um teste.
Biometria facial
A prova de vida digital por reconhecimento facial, com o uso da câmera do celular do cidadão, por meio do aplicativo do Meu INSS e do Governo Digital (Meu gov.br) vai indicar se, de fato, trata-se da pessoa cujo CPF foi informado no cadastramento do INSS. O aplicativo Meu Gov.Br, no qual é realizada a biometria, está disponível para celulares android. Nos próximos dias, os usuários de iPhone também terão acesso.
É importante destacar que, como se trata de um projeto piloto, o ícone para a prova de vida digital estará disponível no aplicativo do Meu INSS apenas para os beneficiários selecionados, e não para todos. Dessa forma, quem receber contato do INSS para participar do projeto terá acesso exclusivo ao serviço.
A prova de vida é obrigatória para os segurados do INSS que recebem seu benefício por meio de conta-corrente, conta poupança ou cartão magnético. Uma vez por ano, os segurados devem realizar o procedimento. O objetivo é evitar fraudes e pagamentos indevidos de benefícios.
Fonte: INSS
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